Segundo informações do site: https://petronoticias.com.br/ o mundo já sofre as consequências entre Rússia X Ucrânia.
Diz a nota: A Rússia é o segundo maior exportador mundial de petróleo bruto depois da Arábia Saudita. Em 2019, 48 países compraram petróleo bruto russo no valor de US$ 123 bilhões. Mas agora, com a guerra, os preços do barril subiram acentuadamente. Os preços do petróleo cresceram após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro. As sanções ocidentais provavelmente elevarão os preços do petróleo – resultando em cobranças ainda mais altas nas bombas. Em 2019, o mundo consumiu 99,7 milhões de barris de petróleo por dia, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). Somente os Estados Unidos consomem cerca de um quinto (20,48 milhões/dia) do consumo diário de petróleo do mundo, seguidos pela China (13,07 milhões/dia) e pela Índia (4,84 milhões/dia). Na questão das reservas mundiais a Venezuela (303,8 bilhões de barris), Arábia Saudita (258,6 bilhões de barris) e Irã (208,6 bilhões de barris) têm metade dos 1,55 trilhão de barris de reservas comprovadas de petróleo do mundo.

Os países membros da Opep produzem cerca de 40% do petróleo bruto do mundo e representam cerca de 60% do total de petróleo comercializado internacionalmente, de acordo com a Administração de Informações sobre Energia dos Estados Unidos. Em 2020, os 10 maiores produtores de petróleo do mundo foram EUA (18,61 mbpd), Arábia Saudita (10,81 mbpd), Rússia (10,5 mbpd), Canadá (5,23 mbpd) e China (4,86 mbpd).

Pelo menos 48 países importaram petróleo bruto russo em 2019.

A gasolina, o diesel e vários outros combustíveis são feitos de petróleo bruto. Muitos produtos domésticos, incluindo plásticos, detergentes e roupas, também são derivados do recurso não renovável, além de outros produtos como fertilizantes e derivados. Os preços mais altos do petróleo têm um efeito indireto em várias indústrias, desde o transporte até a manufatura.

Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, vários países impuseram sanções à Rússia. A guerra de energia que se seguiu fez com que os preços do petróleo atingissem níveis sem precedentes, não vistos desde a crise financeira de 2008. Na terça-feira (8), os Estados Unidos e o Reino Unido anunciaram a proibição das importações de petróleo russo.

Com tais medidas no início desta semana, o petróleo Brent subiu para mais de US$ 140 o barril antes de retornar à marca de US$ 128. Com duras sanções ao setor de energia da Rússia, os efeitos serão sentidos em todo o mundo à medida que os preços da energia aumentam em um ambiente já inflacionário.

Em 2019, os maiores exportadores mundiais de petróleo bruto foram Arábia Saudita (US$ 145 bilhões), Rússia (US$ 123 bilhões), Iraque (US$ 73,8 bilhões), Canadá

(US$ 67,8 bilhões) e EUA (US$ 61,9 bilhões). A China comprou cerca de um quarto (27%) das exportações totais de petróleo da Rússia no valor de US$ 34 bilhões. No entanto, dadas as enormes necessidades de energia da China, isso representou apenas 16% das importações de petróleo do país. Pelo menos 48 países importaram petróleo bruto russo em 2019. Os países que mais dependem do petróleo russo incluem: Bielorrússia, Cuba, Curaçao, Cazaquistão, Letônia, cada um importando mais de 99% de seu petróleo bruto da Rússia.

Consequências para nós Brasileiros
A partir de hoje (11/03) aqui no Brasil, as bombas de combustíveis já mostram alguns efeitos desta decisão.

Por outro lado, na próxima semana está sendo esperada a nova reunião do Copom, que irá analisar a taxa de juros (Selic). Com a falta de previsão para a parada das hostilidades e desequilíbrio na inflação mundial é muito provável esperarmos um novo ajuste na taxa de juros, o que pode voltar a travar o desenvolvimento da economia.

Nos Estados Unidos a inflação anual ao consumidor registrou alta de 7,9% em fevereiro, mesmo antes de incorporar os impactos da elevação dos preços de commodities. Os analistas dizem que isto pode justificar o início do ciclo de alta de juros pelo Fed na próxima semana. Por sua vez , o Banco Central Europeu, manteve o tom incisivo quanto à inflação, apesar do cenário geopolítico e a reiteração da expectativa de travar a retomada do crescimento mundial.

Fontes: https://petronoticias.com.br/ e Depec Bradesco