De acordo com a comunicação oficial do Inda- Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, no mês de setembro, fecharam o mês com uma queda de 3,4% quando comparada a agosto com um total de 323,5 mil toneladas contra 334,9 mil daquele mês. Já comparando-se com o mesmo mês do ano passado houve um expressivo crescimento de 11%, já que naquele mês as vendas haviam sido de 291,5 mil toneladas.

O que chamou atenção neste mês é que no mapa das vendas diárias do setor, foi registrado a expressiva marca de 15,4 mil toneladas como média diária, marca esta que só havia sido alcançada em setembro de 2020, quando o setor retomava seu curso normal pós pandemia e havia uma verdadeira corrida pelo aço. Com isso deduzimos que a pequena queda do mês, deu-se exclusivamente pelo número de dias uteis em setembro que foi menor do que agosto.

Já nas compras o movimento mostrou queda de 5,2% em relação a agosto, com volume total de 332,6 mil toneladas contra 350,9 mil. Em relação a setembro do ano passado, o crescimento foi de 20,3%, pois haviam sido registradas as compras de 276,6 mil ton.

Com este movimento o estoque em números absolutos cresceu em 1,1% em relação ao mês anterior com um total de 831,3 mil toneladas contra 822,2 mil. O giro de estoque fechou em 2,6 meses.

Comentando sobre os números apresentados, o Presidente Executivo Carlos Loureiro disse que o setor passa por uma certa instabilidade e apreensão em relação ao cenário político que o Brasil vive hoje. Com relação aos preços destacou que no mercado interno já caiam muito em relação ao que era praticado em junho/julho, e ele acredita que deve permanecer assim, ainda com algum viés de baixa nos preços praticados pelas usinas para os distribuidores.

Fonte: Inda