Com o acordo realizado com a Nippon Steel (NSC) para assumir o controle da Usiminas, a Ternium passa a ter 61,3% do controle acionário da companhia, enquanto a Nippon e a Previdência Usiminas passarão a deter cerca de 31,7% e 7,1%, respectivamente. Com isso, a Ternium garante a maioria dos membros do conselho de administração da Usiminas, além de presidente-executivo e outros quatro membros da diretoria. Já no primeiro momento do anúncio, as ações em Bolsa da Usiminas saltaram 6,44%, passando a valer R$ 7,27.
Para Daniel Sasson e a equipe de analistas do Itaú BBA, não há nenhuma preocupação com a alavancagem da Ternium. “A situação é confortável para a execução do plano de crescimento”, afirmaram eles em comunicado à Imprensa. E os analistas do Itaú não descartam um possível aumento da participação do grupo Ternium nas ações ordinárias da Usiminas daqui a dois anos, quando terá a opção de comprar as 153,1 milhões de ações restantes do NSC.
Já na opinião de Pedro Galdi, analista da Mirae Asset, com o controle maior de um só acionista, a Usiminas deve se tornar mais ágil. “Além disso, a companhia deverá observar melhoras em suas regras de compliance”, destaca.
A Ternium encerrou 2022 com uma posição líquida de caixa de US$ 2,5 bilhões. Isso significa que os US$ 130 milhões, usados para adquirir a participação do Nippon Steel, não terão um impacto significativo na alavancagem.
Fonte: MoneyTimes