Apesar da siderurgia nacional não ter conseguido ainda decolar em relação ao ano de 2022, pois o resultado do trimestre (janeiro a março) nos mostrou uma queda na produção de aços brutos de 6,8% em relação ao ano de 2022, pois foram produzidas 8.043 mil toneladas contra 8.629 daquele ano, outros indicadores mostram um caminho mais suave pele frente. As vendas no mercado interno cresceram no trimestre cerca de 2% com 4.982 mil toneladas contra 4.886 de 2022 e o consumo aparente, que sempre tem aparecido como o vilão da história também mostrou crescimento saído de 5.724 mil toneladas para 5.917 mil toneladas com crescimento de 3,4%
Outro índice que demonstra a maior ou menor percepção de crescimento por parte dos dirigentes ou CEOs das usinas produtoras é o ICIA – Índice de Confiança da Industria do Aço que cresceu 9 pontos no mês de abril atingindo agora 41,7 pontos. Ele ainda está abaixo dos 50 pontos que é o marco regulador para definir se há ou não confiança. Acima de 50 é quando há confiança e quando está abaixo, ainda não t confiança plena. Este número também mostra que o indicador se encontra 14,4 pontos abaixo da média histórica de 56,1 pontos.
O aumento do ICIA ocorreu tanto nos indicadores de situação atual quanto sobre as perspectivas para os próximos seis meses, embora todos os indicadores ainda se mantenham abaixo de 50 pontos.
Já o Índice que mede a percepção para os próximos seis meses deu um salto interessante de 9,8 pontos, estacionando em 43,2 pontos. O indicador de expectativas sobre a economia brasileira aumentou 6,9 pontos, para 38,6 pontos. O indicador de expectativa sobre a empresa dos entrevistados cresceu 11,3 pontos, para 45,5 pontos.
Fonte: IABR