Conforme dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil- IABr o consumo aparente de produtos siderúrgicos no Brasil — vendas internas mais importações, mostrou recuo de 12,6% em relação a março — 1,9 milhão de toneladas em abril.
Este foi um dos principais desafios abordados pelos executivos que participaram do último painel do Congresso Aço Brasil, realizado em meados do ano passado. A expectativa seria de fazer dobrar o consumo de aço “per capita” no Brasil nos próximos dez anos.
As vendas internas fecharam em 1,5 milhão de toneladas, com queda de 14,3%; as exportações chegaram a 880 mil toneladas, recuo de 29,2%; e as importações cresceram 21,1%, chegando a 403 mil toneladas, todos na mesma base de comparação. A produção de aço bruto atingiu 2,8 milhões de toneladas, alta de 5,1% na comparação com março.
Nos quatro primeiros meses do ano, a produção de aço bruto atingiu 10,6 milhões de toneladas, redução de 8,8% em comparação a igual período de 2022. As vendas internas registraram 6,4 milhões de toneladas, redução de 4% no período. As exportações fecharam em 4 milhões de toneladas, queda de 10,5%, e importações chegaram a 1,4 milhões de toneladas, alta de 34,4%, também na comparação do primeiro quadrimestre de 2023 com o de 2022. Já o consumo aparente acumulou 7,7 milhões de toneladas no período, variação negativa de 0,9%.
Também o Índice de Confiança da Indústria do Aço- ICIA mostrou retrocesso, pois fechou em 38 pontos em maio com recuo de 3,7 pontos em relação a abril.
Fonte: Assessoria de comunicação Instituto Aço Brasil