O diretor executivo da Alacero – Associação Latino Americana de Aço, Alejandro Wagner está preocupado com o desenvolvimento do segmento na América Latina, pois os principais setores que demandam o produto não apresentaram desempenho consistente neste inicio do ano.

Em contrapartida, a produção industrial foi o setor que apresentou melhor desempenho. Mesmo após registrar leve queda em dezembro de 2022, a atividade cresceu 5,3% ao ano em janeiro de 2023, após cair 0,3% ao ano no último mês de 2022.

Segundo nota da entidade em janeiro de 2023, foram consumidas 6,2 Mt, 19% a mais que em dezembro de 2022 e 8,4% a mais que em janeiro de 2022. No entanto as bases de comparação são muito baixas.

A produção de aço bruto, em fevereiro de 2023, foi 10,8% menor que o mês anterior e 6,6% menor que em fevereiro de 2022. Enquanto o de laminados foi 1,6% menor que o do mês anterior e 12% maior que o de fevereiro de 2022.

“A situação internacional exige extrema atenção da nossa indústria regional local. Com a produção de aço da China caindo diante da forte pressão interna e externa para reduzir as pegadas de carbono, agora há espaço para os países emergentes redirecionarem seu fornecimento de produtos acabados”.

“Outro foco de atenção é a iminente aprovação pelos países da União Europeia da versão final do Coal Border Adjustment Mechanism (CBAM), (VEJA NOTA EM NOSSO PORTAL) que visa controlar a entrada na UE de determinadas mercadorias importadas de países não pertencentes à UE que tenham com regulamentações sobre emissões de carbono consideradas menos rígidas pela Comissão Europeia”.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Alacero