As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e as Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) podem contribuir para que o Brasil se torne uma potência mundial na geração de energia limpa, renovável e de baixo custo. Isso porque o país tem um potencial para expandir a sua capacidade de geração de energia renovável proveniente de PCHs em aproximadamente 300%.

A diferença entre PCHs e CGHs está na potência instalada. A PCH é um empreendimento com potência superior a 5 MW e igual ou inferior a 30 MW. Já a Central Geradora Hidrelétrica (CGH) é uma unidade que gera energia elétrica com potência instalada entre 500 kW e de até 5 MW (megawatts). Menores que as CGHs existem as Micro Centrais Hidrelétricas (MCH), que podem ter até 75 kW (quilowatts), e as Mini Geradoras Hidrelétricas (MGHs), com até 500 KW.

Nos últimos cinco anos 65 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e 52 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) – que produzem até 50 megawatts de energia – entraram em operação no Brasil, totalizando 938,81 MW de potência instalada. De acordo com a presidente da Associação Brasileira de PCHs e CGHs (Abrapch), Alessandra Torres de Carvalho, as 117 pequenas usinas que entraram em operação geraram um investimento de R$7,9 bilhões em diferentes regiões do país. Atualmente, as PCHs e CGHs somam juntas 5.560 megawatts (MW) de energia gerada, totalizando 1.046 usinas em operação no país.

Ao todo, são 1.156 processos na ANEEL – sendo 589 pequenas usinas em fase de Despacho de Registro de Intenção à Outorga de Autorização (DRI) ou Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRS), para que o interessado requeira o Licenciamento Ambiental pertinente nos órgãos competentes na ANEEL e outros 455 processos encontram-se em estágio de eixo disponível, que quer dizer aptos para usuários interessados no desenvolvimento de estudos de inventário hidrelétrico. Cerca de 112 PCHs e CGHs estão em construção ou aguardando licenciamento.

Fonte – Assessoria de Imprensa Abrapch