Alguns dias antes do Congresso Aço Brasil 2023, que foi realizado em São Paulo nos dias 26 e 27 de setembro, foi divulgada a estatística relativa ao mês de agosto de 2023, quando se registrou nova queda na produção.

Desta vez a produção foi de 2,7 milhões de toneladas com uma queda de 5,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. Detalhando a produção foram produzidos 1,9 milhões de laminados que é 12,1% inferior ao ano passado; os semiacabados para vendas foram de 832 mil toneladas neste caso com um aumento de 44% em relação a agosto de 2022.

As vendas no mercado interno recuaram 6,2% em relação a agosto de 22, atingindo somente 1,7 milhões de toneladas e o consumo aparente foi de 2,1milhões de toneladas mostrando claramente a chegada de importados, mas ainda cerca de 1% inferior ao ano passado.

As exportações em agosto foram de 946 mil toneladas com faturamento de US$813 milhões que representou um aumento de 6,4% na quantidade e queda de 6,1% no valor em relação ao ano passado.

Já as importações explodiram em agosto e foram de 496 mil toneladas e de US$ 616 milhões com aumento de 55% na quantidade e 33,4% em valor comparados com o ano de 2022.

No acumulado do ano a produção nacional já recuou entre janeiro e agosto

8,3% uma vez que neste ano foram produzidas 21.335 milhões de toneladas contra 23.260 do ano passado.

E nas vendas para o mercado interno as vendas recuaram 5,4% de 13.775 do ano passado para 13.034 neste ano.

As exportações seguiram o mesmo caminho com queda de 3.8% ou seja 8009 de 2022 para 7.702 agora em 2023.

E finalmente a grande preocupação de todo o setor siderúrgico nacional foi a brutal invasão de importados que no período já cresceram 49,5%, pois saíram de 2.130.139 em 2022, para 3.184.915 em 2023.

Fonte: Aço Brasil/MDIC