Apesar do desempenho das vendas diárias ter atingido seu maior pico com 17,3 m/t desde 2014, as vendas de novembro mostraram queda de 3,5% em relação a outubro. Foram vendidas 328,2 mil toneladas contra 340 mil toneladas do mês passado e em relação ao ano passado houve crescimento de 13% pois haviam sido vendidas 290,6 mil toneladas.
Já nas compras diminuiu o ritmo junto às usinas e fechou com queda de 3% com volume de 341,6 m/t contra 352,3 m/t de outubro. Em relação ao ano de 2022 alta de 20,3% uma vez que naquele mês foram compradas 284 m/t.
Os estoques fecharam com alta de 1,6% em relação ao mês anterior, atingindo 869,1 mil toneladas contra 855,7 mil. O giro de estoque fechou em 2,6 meses que é um número muito aceitável para o setor.
Com respeito às importações elas diminuíram seu ritmo, no entanto em novembro foram de 212 mil toneladas com alta de 3,6% sobre o mês anterior e 35,3% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Conforme disse Carlos Loureiro, presidente executivo do Inda o pico das importações já ficou para trás, uma vez que a diferença de preços entre o aço nacional e o aço importado caiu para números que exigem alguma reflexão antes da importação, uma vez que uma compra agora, significa a chegada em torno de cinco meses e com o mercado volátil não garantindo nenhuma estabilidade.
Por outro lado, ele ainda crê que no primeiro semestre do ano de 2024, em função dos custos dos insumos as usinas deverão pensar em ajuste dos preços, na casa dos 5%.
Para finalizar e conforme ele tem observado o setor de distribuição deverá fechar o ano com crescimento de 3% em relação ao ano passado. Para o ano que vem ele disse que acompanha o que o IABR prevê que será um crescimento na casa dos 3 a 5%.
Fonte: Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço – Inda.