Segundo Carlos Loureiro, presidente executivo do Inda – Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, entidade que congrega cerca de 70% dos distribuidores e processadores de aços planos, apesar dos números de fevereiro e do primeiro bimestre de 2024, terem sido considerados bons pois principalmente em fevereiro a média de venda diária bateu o recorde dos últimos dez anos, e só não foi melhor pelo número de dias úteis do mês, as expectativas, baseadas em pesquisas de crescimento do setor para março e para os meses seguintes não são animadoras.
Nem a redução na taxa SELIC, anunciada nesta semana serviram para dar novo ânimo que esperava nas suas pesquisas um número em torno de 15% de expectativa de crescimento, mas o obtido foi de 6%.
Falando sobre os resultados de fevereiro as vendas de aços planos registraram queda de (-) 6,8% com um total de 307,3 mil toneladas contra 329,9 mil de janeiro. Sobre fevereiro do ano anterior houve alta de 4,4% pois naquele momento as vendas foram de 294,5 mil toneladas.
As compras junto as usinas mostraram queda de 6.9% com volume de 321 mil toneladas contra 344,8 mil registrada no mês passado. Em relação a 2023 houve uma alta de 15,1% (279 mil toneladas.
Com esse movimento os estoques cresceram 1,5% em relação ao mês passado, atingindo um montante de 907,9 mil toneladas que corresponde a um giro de estoque de 3 meses.
O que continuou a crescer e na palavra de Loureiro, manterá esta guerra entre distribuidores e importadores durante todo este ano, foram as importações que encerraram o mês com um crescimento de 46,2% sobre janeiro e com um volume de 192,7 mil toneladas. O maior fornecedor foi a China com quase 60% de todo o aço que entrou no país e a preferência foi pelos laminados a quente com 87,5% e os laminados a frio com 91,7% de tudo que foi importado.
Fone: Inda