Segundo palavras de do Diretor Executivo da Alacero, Alejandro Wagner republicada na edição desta semana do informativo da entidade, pois a matéria original saiu foi feita ao informativo trade-news.cl.
“Estamos consternados com o encerramento das operações em Huachipato no Chile “Este evento não é um caso isolado, mas reflete um problema estrutural na indústria siderúrgica latino-americana, agravado pelas crescentes importações de aço chinês a valores abaixo do mercado, que atingiram níveis recordes em 2023.”
Este desafio, salienta o executivo, não é exclusivo da nossa região. No entanto, é crucial realçar que outras nações e blocos comerciais tomaram medidas significativas para resolver esta situação. Na Europa e na América do Norte, bem como mais recentemente no México, foram implementadas políticas tarifárias, impondo taxas de importação para os principais produtos siderúrgicos de aproximadamente 25%. Essas ações buscam não só salvaguardar a indústria local, mas também preservar empregos de qualidade e enfrentar os desafios ambientais”, afirma.
Wagner reconhece que embora a decisão da Comissão Anti-Distorção represente um passo na direção certa, é claramente percebida como insuficiente.
“Comparando essas medidas com as adotadas no Brasil, onde as taxas já estão na faixa de 10 a 12%, ou com o recente aumento do México de 15 para 25%, fica evidente a necessidade de ações mais decisivas.”
Por fim, comentou que: “Na Alacero, acreditamos firmemente que para defender a nossa indústria e garantir a sua sustentabilidade a longo prazo, é imperativo que as nossas políticas tarifárias reflitam as necessidades atuais do mercado e sejam ajustadas para oferecer proteção eficaz contra práticas comerciais desleais. Esta não é apenas uma questão de competitividade económica, mas também de justiça social e de compromisso ambiental. É crucial que trabalhemos juntos para garantir um futuro próspero e sustentável para a indústria siderúrgica na América Latina”.
Fonte: Alacero