Com dados divulgados nesta manhã (8/05) a Anfavea – entidade que represente os montadores de veículos no Brasil – confirma que o setor está em plena recuperação. Somando-se a produção de abril o quadrimestre de 2024, cresceu 6,3% em relação ao mesmo período de 2023, chegando a 760,1 mil unidades produzidas.
Nesse mês de abril, a produção que foi de 222,1 mil unidades, a melhor marca desde agosto do ano passado, além de superar a marca de 220 mil unidades que no ano passado só aconteceu em três oportunidades, também foi maior em 13,5% em relação a março e em relação a abril do ano passado o crescimento foi muito bom de 24,2%.
O mercado interno reagiu bem e as vendas revelaram crescimento de 17,6% em relação ao mês de março e de 37,4% em relação ao mês de abril do ano passado. Com tais números chegamos a um acumulado do ano de 735 mil unidades, volume 16,3% superior ao dos quatro primeiros meses de 2023. No ano passado, o patamar de 220 mil unidades só foi superado em julho, com estímulo do governo, e dezembro, tradicionalmente o mês mais aquecido de cada ano.
O que continua sendo muito preocupante para o setor são as exportações. Foram embarcadas somente 27,3 mil unidades que representaram queda de 16,4% em relação a março. No acumulado do ano, o volume de 109,6 unidades é 26% inferior ao do primeiro quadrimestre de 2023.
A operação-padrão do Ibama, que há meses vem represando a liberação de licenças ambientais para veículos importados, também tem prejudicado as exportações na medida em que afeta a logística das rotas comerciais. “Foi um mês bastante animador, sobretudo pela alta na produção, que começa a se beneficiar do aquecimento do mercado interno, mesmo com a elevada presença de produtos importados. Esperamos manter esse ritmo nos próximos meses, mas temos pela frente alguns pontos de alerta, como a redução do ritmo de queda dos juros e os efeitos da calamidade no Rio Grande do Sul, que já estão afetando fábricas de veículos, máquinas agrícolas e de importantes componentes usados por toda a cadeia automotiva”, afirmou o Presidente da ANFAVEA, Márcio de Lima Leite
Fonte: Assessoria de Imprensa da ANFAVEA