Com a adoção das medidas governamentais implantando o sistema de cotas para aços importados, valendo a partir de 1º de junho, os dirigentes do Aço Brasil, entidade que representa as usinas produtoras, esperam que no segundo semestre se estabeleça a recuperação do setor.
As vendas internas nos primeiros cinco meses de 2024, aumentaram 1,9% no acumulado, em relação a igual período de 2023, para 8,3 milhões de toneladas.
As exportações caíram 16%, para 4,2 milhões de toneladas e puxado, principalmente, pelas importações, o consumo aparente subiu 5,1% na mesma comparação, para 10,3 milhões de toneladas.
Diante das expectativas positivas de que as medidas tomadas em comum acordo entre o governo e a iniciativa privada, surtam efeito esperado, o Aço Brasil também reviu suas projeções para 2024.
Assim sendo, para 2024, as previsões são de variação de + 0,7% na produção de aço bruto, para 32,2 milhões de toneladas, frente a previsão anterior de -3,0%; + 2,5% nas vendas internas, para 20,0 milhões de toneladas, ante previsão anterior de -6,0%; -4,2% nas exportações, para 11,2 milhões de toneladas, frente a previsão anterior de + 1,3%; -7,0% nas importações, para 4,7 milhões de toneladas, ante previsão anterior de + 20%; e + 1,0% no consumo aparente, para 24,2 milhões de toneladas, mantida.
Falando sobre o assunto Jefferson De Paula, presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil, Presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO da ArcelorMittal Aços Longos e Mineração Latam. Disse: “É imprescindível que o sistema de Cota-Tarifa adotado pelo governo seja eficaz e atinja seu objetivo de bloquear as importações predatórias. A efetividade da medida é necessária para que o setor possa seguir contribuindo para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável do Brasil, preservando investimentos e a geração de emprego e renda. A indústria do aço está à disposição para engajar-se no esforço de retomada do crescimento do nosso país e ser a base para iniciativas que se desenvolvam nas áreas de infraestrutura, saneamento, moradia, transportes e energia”.
Fonte: Instituto Aço Brasil – IABr