A venda de aços planos no Brasil, no mês de maio apresentou recuo de (-) 5% quando comparadas a abril, atingindo a 315,6 mil toneladas contra 332,1 mil. Em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 331,0 mil toneladas, houve queda de 4,7%.
As compras registraram retrocesso de (-) de 9,1% perante a abril, com volume total de 314,2 mil toneladas contra 345,7 mil. Em relação ao ano passado, queda de 11,4%. (354,5 mil ton.)
Os estoques da rede caíram 0,1% em relação ao mês anterior, com montante de 915,4 mil toneladas contra 916,7 mil. O giro de estoque fechou em 2,9 meses.
Neste momento o foco está voltado para o comportamento do mercado com entrada em execução do plano de cotas implantado a partir de 1º de julho pelo governo Federal. Em maio houve estabilidade com crescimento de somente 0,6% em relação ao mês anterior, nas importações com volume total de 243,6 mil toneladas contra 242,3 mil. Comparando-se com maio/23 (190,4 mil ton.), as importações registraram alta de 28,0%.
Carlos Loureiro, presidente do Inda, disse que acredita que a questão das importações ainda tem um prazo, tipo uns três meses para se normalizar. Isto porque há ainda na mão de importadores e nos portos brasileiros mais de 300 mil toneladas de aços para serem colocados em circulação.
Com isso ele também não acredita que nos próximos meses possa haver qualquer movimento no sentido de aumento nos preços do aço para o mercado interno, pois não haverá espaço.
Fonte: Inda