Segundo a Sondagem Industrial, pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que entrevistou 1.492 empresas de pequeno, médio e grande porte, entre os dias 1° e 9 de julho, a taxa de câmbio foi um dos principais problemas enfrentados para 19,6% das empresas industriais, passando da 17ª para a 4ª colocação no ranking de principais problemas enfrentados pela indústria no segundo trimestre de 2024. A elevada carga tributária segue em primeiro lugar, com 35,5% das assinalações; em segundo lugar está a demanda interna insuficiente, com 26,3% de assinalações; e em terceiro a falta ou alto custo da matéria-prima, com 23,1%.
O índice do preço médio dos insumos saiu de 56,8 pontos para 61,3 pontos, na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano – o maior desde o segundo trimestre de 2022 (66,9 pontos). Já o índice de satisfação com a situação financeira avançou 0,8 ponto, para 50,3 pontos, acima da linha divisória dos 50 pontos, indicando uma transição de insatisfação para satisfação com a situação financeira por parte das indústrias.
Já o índice de satisfação com o lucro avançou de 44,4 pontos para 45 pontos. Já o índice de facilidade de acesso ao crédito ficou praticamente estável, com uma variação de -0,2 ponto, para 41,3 pontos. A produção saiu de 47,4 pontos, em maio, para 48,7 pontos, em junho, O índice de evolução do número de empregados ficou em 50 pontos e o de evolução do nível de estoques recuou de 48,9 pontos para 48,2 pontos em junho de 2024.
Outros índices que cresceram foram o de expectativa de demanda, que avançou de 56,4 pontos para 57,7 pontos; o de expectativa de compras de insumos aumentou de 54,7 pontos para 55,9 pontos; e o de número de empregados avançou de 51,8 pontos para 52,6 pontos. Apenas o índice de expectativa de exportação permaneceu em 52,8 pontos, enquanto a intenção de investimento da indústria brasileira ficou estável entre junho e julho, ao variar de 57,4 pontos para 57,3 pontos.
Fonte: Imprensa CNI