Na recente edição do Congresso/Expo Aço Brasil 2024 – na qual a revista Siderurgia Brasil foi mídia oficial, com nossa publicação figurando no hotsite dos eventos – e quando tive oportunidade de participar presencialmente de todos os seus momentos, foi impossível não perceber a preocupação dos principais players da siderurgia nacional acerca da investida da China em todos os mercados siderúrgicos globais.
Além dos estragos que a desenfreada invasão do aço daquele país fez por aqui, com o crescimento de mais de 50% nas importações no ano passado, já existem estatísticas consistentes sobre o aporte de mais uma considerável parcela de importação contabilizada em 2024, até a entrada em vigor da Portaria da Camex, estabelecendo as “Cotas-Tarifas”, que passaram a vigorar no dia 1º de junho, ainda se analisam os problemas em nossas exportações, porque o aço chinês, prática e literalmente invadiu todos os mercados mundiais consumidores da liga.
Mas, no último painel do Congresso, os diretores e CEOs de algumas das principais siderúrgicas instaladas em solo brasileiro confirmaram a disposição de manter investimentos de mais de R$ 100 bilhões até 2028, recursos que deverão ser injetados na modernização de nosso parque industrial, principalmente contemplando os processos de descarbonização da produção. (NE: Veja a matéria completa sobre o Congresso nas páginas desta edição).
Outro assunto que vem chamando a atenção nos últimos tempos vem do fato de que a indústria automotiva nacional está exigindo esforços da nossa siderurgia para suprir o fornecimento com novos aços, que deverão ser utilizados na produção de carros elétricos, uma realidade já presente entre nós. Sobre esse tema, nesta edição engenheiros da Villares nos brindam com um artigo sobre um novo produto que vem ao encontro dessas exigências.
Adicionalmente, tratamos nesta edição da revista da demanda pela utilização de aços de alta resistência e baixa liga que se observa no Brasil, que criou a necessidade de equipamentos diferenciados para o seu processamento. Nesse sentido, nosso sempre colaborador Claudio Flor nos apresenta um instigante relato sobre o Coil-Break – o problema da quebra de bobinas –, dando pistas de como solucioná-lo.
Já na seção “Empresas”, trazemos como tema uma reportagem com um dos principais executivos de uma parceira nossa, que está completando, sempre com muito sucesso, 65 anos de atividade no país. E na seção “Energia” – que vem ganhando corpo na revista, e promete ser um dos atrativos permanentes de nossa publicação –, trazemos mais novidades sobre o setor. Finalmente, todas as demais seções da revista – tais como as “Estatísticas”, e a popular “Vitrine” – completam esta edição, recheadas de informações que você não pode deixar de ler.
Continuamos agradecendo o prestígio de sua interação e parceria conosco, reforçando que estamos sempre abertos para receber seus comentários, sugestões, críticas, recomendações e elogios com máxima satisfação e alegria.