Apesar do crescimento nas vendas de aços planos em março, o cenário continua preocupante. O volume de aço importado desembarcado no Brasil (343,6 mil toneladas) foi maior que o total vendido pelos associados (331,7 mil toneladas).
Outro ponto de atenção é o avanço do “comércio indireto do aço” — aço contido em autopeças, veículos, máquinas e eletrodomésticos —, que vem ganhando espaço e afetando a indústria nacional. Segundo Carlos Loureiro, “estamos perdendo mercado para os importados; com o enfraquecimento da indústria nacional, nossos clientes tendem a desaparecer”.
Em março, as vendas somaram 331,7 mil toneladas, alta de 3,1% frente a fevereiro (321,8 mil toneladas) e de 7,1% em relação a março de 2024 (309,8 mil toneladas). As compras caíram 4,5% sobre fevereiro (330,6 mil toneladas contra 346 mil), mas cresceram 8,4% frente ao ano anterior (304,9 mil toneladas).
Os estoques ficaram praticamente estáveis, em 1.058,6 mil toneladas, com giro de 3,2 meses, nível considerado elevado. As importações cresceram 62,7% sobre fevereiro e 37,9% em relação a março de 2024.
Fonte: Inda