De 8 a 16 de maio, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lidera uma missão empresarial aos EUA para aprofundar o diálogo bilateral entre os setores público e privado e defender um ambiente de negócios mais integrado e competitivo. A delegação contará com empresários, presidentes de federações de indústrias, representantes de associações industriais e do governo brasileiro.
A agenda começa em Washington, onde governo e setor privado terão reuniões com pares dos Estados Unidos para discutir medidas de aproximação entre os países. Na ocasião, o setor produtivo brasileiro vai apresentar prioridades em um cenário de mudanças na política comercial americana. Em Nova York, a delegação terá encontros com diplomatas e especialistas para discutir os impactos da onda de protecionismo e tensões geopolíticas sobre o Brasil. A missão termina em Boston, onde os representantes brasileiros participarão de um briefing sobre inteligência artificial e transição energética no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e de uma visita ao campus da Universidade de Harvard, entre os dias 15 e 16 de maio.
Os Estados Unidos são um dos principais parceiros comerciais e estratégicos do Brasil. De acordo com dados elaborados pela CNI com base em estatísticas da ComexStat, em 2024 as exportações brasileiras para os EUA somaram US$ 40,4 bilhões — um crescimento de 9,4% em relação ao ano anterior. Já as importações alcançaram US$ 40,7 bilhões, 7,1% a mais do que em 2023. Nos últimos dez anos, a indústria de transformação respondeu por mais de 80% das exportações brasileiras ao mercado americano.
“Brasil e EUA mantêm uma relação econômica sólida e estratégica, baseada em comércio, investimento e integração produtiva. Essa parceria foi construída ao longo de 200 anos. A CNI segue comprometida com a defesa do setor e pronta para contornar eventuais desafios e aproveitar as oportunidades. Nós levaremos aos Estados Unidos empresários que têm relação com o mercado americano, para aprofundar o diálogo público-privado entre nossos países e fortalecer a nossa relação econômica”, explica o presidente da CNI, Ricardo Alban, que chefiará a comitiva empresarial.
Fonte: Assessoria de Imprensa CNI