Dados do novo levantamento da Descarbonize Soluções, energytech especializada em soluções de energia limpa, apontam que ainda que os eletrônicos sejam uma constante no dia a dia de grande parte da população, existem muitas dúvidas quando o assunto é o descarte e a reciclagem desses aparelhos. Atualmente, o lixo eletrônico é o que gera mais dúvida entre os brasileiros, com 49% indicando ter incertezas no momento de realizar a destinação adequada de itens como celulares, computadores e baterias. Maiores detalhes sobre estes dados veja no link: https://descarbonizesolucoes.com.br/blog/dia-mundial-da-reciclagem
O cenário passa a fazer ainda mais sentido quando 43% dos entrevistados do estudo afirmaram que mantêm os celulares antigos em casa, principalmente por não saberem onde descartar os equipamentos ou porque os pontos de coleta são muito distantes. A crescente produção dos chamados e-lixos é impulsionada pela falta de informação e de estrutura adequada para a gestão destes resíduos e pelo consumo desenfreado de produtos tecnológicos que acompanham a estratégia da obsolescência programada — que visa reduzir a vida útil dos produtos, incentivando a compra de novos modelos mais atuais.
O fato está alinhado com o comportamento dos respondentes da pesquisa, sendo que 30% dos entrevistados — maioria do estudo — afirmaram que gostam de estar por dentro do lançamento de produtos eletrônicos e que trocam os aparelhos com frequência. Outros 25% também disseram acompanhar as novidades, mas apenas com celulares. O dado ganha ainda mais relevância diante do fato de que 89% dos consumidores não consideram a geração de lixo eletrônico no momento da troca do aparelho, sendo o fator menos relevante na decisão. Durabilidade e qualidade (75%), os preços e promoções (55%) e a marca (53%) foram indicados como as condições mais importantes.
Segundo a pesquisa, hoje, apenas 3% do e-lixo é reciclado no Brasil, e parte desse problema se dá pela desinformação e pela falta de pontos de coleta qualificados. Quando perguntados sobre as principais dificuldades ao descartar lixo eletrônico, 73% dos participantes da pesquisa indicaram a falta de pontos de coleta especializados como o maior obstáculo. Na sequência, aparecem a falta de informações sobre o descarte e recolhimento (49%) e a dificuldade de transportar o item até os pontos de coleta (23%).
“Nesse contexto, ampliar o conhecimento da população sobre o ciclo de vida dos eletrônicos e seus impactos torna-se essencial. A responsabilidade pela mudança é compartilhada — passa por governos, fabricantes e também por escolhas cotidianas da população”, afirma Antônio Lombardi Neto, Diretor de Tecnologia da Descarbonize Soluções.
Fonte: Aniele Bernst <sistemas@mailingimprensa.com.br> Assessoria de imprensa