O Instituto Aço Brasil divulgou nota oficial comentando a decisão do Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), anunciada nesta terça-feira (27), que renovou o sistema cota-tarifa para produtos de aço.
O Instituto considera a decisão como positiva, uma vez que o setor não poderia ficar sem qualquer mecanismo de defesa a partir de 31 de maio, diante das importações predatórias.
Ao mesmo tempo, ressalta a necessidade absoluta de adoção de medidas de defesa comercial mais eficientes ante o persistente e preocupante crescimento das importações que ameaçam a indústria brasileira do aço.
A decisão agora anunciada estendeu por mais 12 meses o mecanismo que estipula tarifa de importação de 25% e estabelece cotas de importação para 10 NCMs (Nomenclatura Comum do Mercosul) já enquadradas, além de ter incluído no instrumento outras quatro chamadas “NCMs de fuga” – utilizadas para a importação, evitando as cotas e as restrições tarifárias.
A nota diz ainda que em 2024, a entrada de aço importado no país cresceu 18,6% na comparação com 2023, para 6 milhões de toneladas, e, somente no primeiro quadrimestre de 2025, avançou outros 27,5% ante igual período do ano anterior, atingindo o volume de 2,2 milhões de toneladas. Essas importações atingiram níveis inaceitáveis que representam 25% das vendas doméstica do setor.
Veja a nota na Integra: