Henrique Patria

Sem dúvida alguma, o ano de 2022 foi muito intenso para a economia e para a política brasileira. Apresentamos aqui um panorama de como, na visão de nossas publicações, ele se comportou para a cadeia siderúrgica nacional, representada pelas usinas produtoras, seus processadores e distribuidores e, ainda, pela imensa gama de clientes e consumidores de todos os portes, desde as enormes indústrias que fabricam caminhões, tratores, navios e automóveis até os pequenos e microempreendedores, que também fazem uso dos produtos siderúrgicos.

Desde o início sabíamos que seria um ano com uma imensa roda gigante, “a bordo” da qual ora estaríamos no ponto mais alto e, no momento seguinte, no ponto mais baixo deste equipamento. E as nossas previsões foram confirmadas quase que integralmente, uma vez que, em 2022, vivemos um período repleto de emoções, em que não faltaram momentos de apreensão quanto aos rumos do nosso país e de todo o planeta.

Em clima de “ilha da fantasia”, por aqui as eleições foram marcadas por suspeitas de fraudes de todos os lados, nenhuma delas efetivamente explicada ou apurada, com o infeliz retorno das velhas práticas políticas que reavivaram as ainda tão amargas e recentes lembranças do caos presentes em nossa memória. Enquanto isso, assistimos com apreensão a eclosão da insana guerra entre Rússia e Ucrânia, em um momento que a pandemia do corona vírus ainda causava justificável preocupação. E deu no que deu: a combinação desses dois acontecimentos não só adiou todas as pretensões de uma retomada segura do desenvolvimento econômico nacional e planetário, trazendo novos problemas para a pauta de toda a Humanidade, que inevitavelmente precisarão ser digeridos ao longo dos próximos anos.

No campo da indústria brasileira inúmeras iniciativas foram tomadas para realinhar o processo de reindustrialização do país, tais como, por exemplo, a criação de uma grande comissão chamada de “Coalização Indústria”, visando fortalecer o setor que há poucas décadas foi responsável por mais de 30% do nosso PIB, e que, agora, mal chega aos 11%. Adicionalmente, nesse cenário, as reformas tributárias, fiscal, política e tantas outras que necessitamos para destravar nossa economia e nos colocar no futuro, continuam na gaveta dos políticos, à espera de que alguém, quem sabe em sã consciência, tenha coragem e vontade patriótica para fazê-las andar.

De nossa parte, em 2022, a revista Siderurgia Brasil cumpriu o seu prometido papel, apresentando em todas as suas 11 edições, informações e análises de extrema qualidade e relevância de tudo aquilo que estava acontecendo em nosso setor, não só no Brasil como também no mundo, para deixar nossos leitores sempre atualizados, como atesta esta retrospectiva. Confira!

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA 2022 – Fevereiro/2022
Em nosso editorial desta edição especial, chamamos a atenção de que, naquele momento, o Boletim Focus do Banco Central havia divulgado que a mediana das opiniões dos economistas do mercado havia voltado a aumentar a projeção do PIB brasileiro em 2021, para 3,49%. Considerando que, no ano anterior, o PIB brasileiro havia sido negativo, com queda de pouco mais de 3,5%, isso significava uma reação de mais de 6% em um ano. E, segundo posterior divulgação do IBGE, o crescimento foi de 4,6%, superando as expectativas mais otimistas. Assim, nas páginas do Anuário, entrevistamos e trouxemos a visão de diversos dirigentes das principais entidades relacionadas à cadeia produtora e consumidora de produtos siderúrgicos, entre elas a análise do Instituto Aço Brasil, que divulgou que, em 2021, o setor havia apresentados um desempenho dentro do previsto, com a produção de 36 milhões de toneladas de aço bruto, cravando um crescimento de 14,7% em relação ao ano de 2020.

Ainda segundo a entidade, com aumento da produção e a acomodação da demanda doméstica – abastecida a partir de meados do ano com oferta interna e maior entrada de material estrangeiro –, as exportações voltaram a crescer. Em termos de produção, o volume do ano subiu quase 4%, somando 11 milhões de toneladas. Em divisas, houve um acréscimo de US$ 9,3 bilhões (+76,7%), beneficiadas pelo aumento dos preços no mercado internacional. Por sua vez, os resultados do setor de distribuição, representado pelo INDA, que contabiliza exclusivamente o aço produzido no Brasil, apresentava ligeira queda, uma vez que, em meados do ano, o mercado foi tomado pelas importações vindas de todas as partes do mundo.

No Anuário, destacamos ainda o bom desempenho do setor de máquinas e equipamentos, motos e bicicletas e construção civil. Na contramão desse movimento, entretanto, registramos que o setor de autoveículos, que, naquele momento, continuava sofrendo com o problema da falta de fornecimentos dos semicondutores, que ocasionaram inúmeras paradas de equipamentos durante o período, o que fez com que a indústria mundial de veículos deixasse de fabricar cerca de 2 milhões de unidades em 2021. Por sua vez, o segmento de metais não ferrosos vivenciou a mesma tendência, apresentando hiatos de redução de produção e queda dos preços no 1º Semestre do ano anterior, performando uma ligeira retomada, sem, contudo, alcançar capacidade para suprir as necessidades do mercado no 2º Semestre de 2021.

REVISTA SIDERURGIA BRASIL Nº 154 – Março/2022
Logo de cara, em artigo que produzimos com base nas informações disponíveis, chamamos a atenção dos leitores nesta edição para a crueldade do conflito que havia se instalado entre Rússia, e suas consequências para a economia mundial, que, infelizmente, segue em andamento nos dias de hoje. Além da perda de vidas humanas, na maioria de inocentes, a guerra já deixava um rastro de destruição nas cidades, nos campos e em todos os lugares onde se desenrolava ferozmente, aniquilando o desenvolvimento da economia local no país atacado e, por ressonância direta, impactando todas as economias mundiais em um mundo globalizado.

Particularmente, registramos o fato de que apesar de nessa insana contenda haver um significativo desequilíbrio das forças envolvidas, as entidades mundiais como ONU, OTAN e, OCDE, entre outras, não contribuíram muito – e nem continuam contribuindo – para dar a solução ao conflito, limitando-se a emitir notas de protesto e/ou anunciar sanções econômicas. Mas, esse é o cenário em que vivíamos à época, e continuamos vivendo.

Nessa edição da revista, apresentamos uma importante reportagem sobre uma gigante mundial de origem chinesa, a Taier, que, no Brasil, passou a ser representada pela TEC-TOR na venda de produtos destinados à siderurgia. Contamos a história da empresa desde a sua criação até o momento em que ela se tornou uma das líderes no fornecimento de soluções de Engenharia para plantas siderúrgicas em todo o mundo.

A matéria central da edição versou sobre os usos e aplicações do aço, uma vez que a liga está presente em todas as etapas da vida. Desde instrumentos cirúrgicos que são utilizados no parto, até aqueles que acompanham o último suspiro das pessoas, em todos esses momentos – certamente e de alguma forma, o aço estará presente. Assim, selecionamos nessa reportagem as principais aplicações dele, em um texto bastante elucidativo. Complementarmente, na seção de “Temas Empresariais”, falamos sobre formas de redução dos custos de importação com o aproveitamento de créditos de ex-tarifários, e, na seção de “Estatísticas”, trouxemos uma série de notícias de interesse geral.

REVISTA SIDERURGIA BRASIL Nº 155 – Abril/2022
A preocupação mundial é com o meio ambiente. E o aço e seus produtores, como protagonistas mundiais no desenvolvimento da Humanidade e das economias mundiais, não poderiam ficar de fora da “grande cruzada” que tem por objetivo impedir que a Terra sucumba aos agentes poluidores, o que acabaria por tornar nosso lindo “Planeta Azul” inabitável.

Assim, essa edição da Revista Siderurgia Brasil foi dedicada de forma muito especial a esse tema, combinado à comemoração do Dia Nacional do Aço, em 9 de abril, coincidindo com o aniversário de fundação da CSN, a primeira siderúrgica de grande porte instalada no Brasil. Além dos avanços na produção e qualidade do aço, buscamos a palavra de especialistas em entrevistas exclusivas, e trouxemos uma matéria com a ArcelorMittal Brasil, que havia acabado de receber a Certificação Mundial Responsiblesteel, a primeira planta industrial fora da Europa a ser distinguida com a honraria, que representa a produção dentro de rigorosos padrões de sustentabilidade.

Em outra matéria exclusiva, foi a vez da Aço Verde Brasil, a primeira planta mundial a produzir o chamado “Aço Verde”, uma conquista brasileira no campo da sustentabilidade na fabricação de aço. Nosso país é privilegiado, e deu o exemplo, saindo na frente na busca de alternativas de descarbonização no processo, uma vez que possui fontes energéticas diferenciadas que podem nos dar ampla vantagem em relação aos concorrentes mundiais, quando o tema é a preservação do meio ambiente.

Falamos ainda em nossas páginas do 4º Global Business Fórum um evento mundial realizado nos Emirados Árabes, que contou com a presença de vários chefes de estado, entre os quais o presidente Jair Bolsonaro, que abriu a possibilidade de expansão dos horizontes brasileiros para o comércio bilateral com os países daquele bloco econômico. E avançamos também trazendo uma matéria empresarial sobre Recursos Humanos. Complementarmente, como acontece em todas as nossas edições, apresentamos as principais estatísticas envolvendo grandes consumidores de aço, como a indústria de máquinas e a indústria automobilística.

REVISTA SIDERURGIA BRASIL Nº 156 – Maio/2022
 “Qual é o papel de um líder moderno?” Esse foi o título de uma das matérias principais que apresentamos na edição de maio, trazendo o “bê-a-bá” das obrigações que pesam sobre os ombros de um líder na condução de seus colaboradores na empresa moderna. Muitas coisas mudaram nesse eixo, principalmente no que diz respeito à gestão de pessoas que devem ocupar o lugar certo para garantirem o máximo de produtividade.

Além dessa reportagem especial – e ainda no campo da gestão –, fizemos uma entrevista com Ascânio Merrighi, que naquele momento ocupava a posição de CEO da Soluções Usiminas, provavelmente a principal empresa de processamento e distribuição de aços instalada em território nacional. Fruto da fusão da Rio Negro, Dufer, Fasal, Zamprogna e de outras de menor porte adquiridas pelo Grupo Usiminas, a Soluções Usiminas tornou-se uma gigante na importante função de distribuição de aços, atendendo a uma expressiva fatia do mercado.

Fomos ainda buscar uma das interpretações para a famosa sigla “ESG” (Environmental, Social, and Corporate Governance), a nova abordagem para avaliar até que ponto uma corporação ou empresa trabalha em prol do alinhamento de seus objetivos sociais e ambientais, que vão além de suas metas comerciais de governança. No texto, bastante esclarecedor, mostramos que tudo isso está absolutamente conectado no tecido de uma corporação moderna, e apresentamos as principais ferramentas e meios tecnológicos e auditáveis para a implantação desse gerenciamento.

E na matéria de capa a edição foi o processo de robotização nas empresas, que, além de representar uma tendência irreversível, pôde ser visto em todas as suas cores, nuances e aspectos durante a realização da FEIMEC 2022, uma das mais tradicionais feiras de mecânica e tecnologia aplicada promovida em São Paulo. A cada dia, avançam os processos em que a mão de obra humana – principalmente aqueles que colocam em maior risco os operadores, ou que exigem maior precisão em sua execução – podem ser executados por robôs. E, além da indústria que utiliza tais equipamentos praticamente em todos os seus segmentos, já existem vários campos, como a Medicina, que se aprofundam mais e mais desses mecanismos, que, definitivamente, vieram para ficar.

REVISTA SIDERURGIA BRASIL Nº 157 – Junho/2022
No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, voltamos a falar dos temas voltados à sustentabilidade, e de como a operação industrial gera sensíveis impactos nas condições climáticas do planeta Terra. Assim, em todas as reportagens da edição, trouxemos assuntos relacionados ao meio ambiente, tratando dos cuidados que a siderurgia brasileira vem tomando para preservá-lo, evidenciando os avanços já conquistados.

De maneira especial, trouxemos uma matéria com a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), localizada no Ceará, que, por ser a mais nova siderúrgica a entrar em operação no Brasil, possui equipamentos modernos e instrumentos eficazes para o combate à poluição e destinados ao reaproveitamento de todos os gases gerados na produção do aço, soluções estas que, simultaneamente, vêm redundando não só na conquista de níveis superlativos de sustentabilidade ambiental, como também em excelentes ganhos de produtividade.

Ainda sobre o tema do meio ambiente, apresentamos nas páginas dessa edição da Revista Siderurgia Brasil todos os detalhes e nuances que envolvem a questão da descarbonização, mostrando como as indústrias nacionais podem transformar os créditos de carbono em opção muito lucrativa em sua operação. Entrevistamos especialistas, consultores, advogados e gente que entende do assunto para entregar ao nosso leitor a melhor visão sobre o assunto, uma vez que muitos entendem e já estão convencidos de que o Brasil é a “Potência da Energia Verde” no mundo, e que, exatamente por isso, deve aproveitar essa porta de oportunidade. Como destaque nesse sentido, trouxemos a opinião do diretor executivo da Alacero, Alejandro Wagner, dando um panorama de como as empresas siderúrgicas da América Latina vêm avançando nas questões ambientais, e se adiantando nessa pauta em relação às decisões mundiais.

REVISTA SIDERURGIA BRASIL Nº 158 – Julho/2022
Esta foi, particularmente, uma edição recheada de excelentes resultados. Desde a primeira matéria até a nossa seção “Vitrine”, que divulga drops de notícias sobre diversos assuntos relacionados ao setor siderúrgico, foram só notícias boas.

Nela, tratamos do agronegócio, modalidade de negócio na qual o Brasil é campeão mundial no fornecimento de várias commodities e produtos. Reforçando a questão incontestável nosso país se tornou o “Celeiro do Mundo”, e de que, atualmente, mais de 2 bilhões de pessoas dos mais longínquos rincões do planeta já se alimentam do que é cultivado em terras brasileiras, trouxemos um retrato fiel de como andam os avanços nesse campo, em que o aço também ocupa posição de protagonista. Isso porque a liga participa intensamente de todas as etapas da produção de grãos, da pecuária e da agroindústria, transformando sementes em fontes de nutrição consumidas no mercado doméstico ou exportadas em navios também feitos de aço para todos os cantos do mundo.

Nessa edição, trouxemos ainda uma versão muito esclarecedora e bem humorada sobre o tema na entrevista exclusiva que realizamos com o conselheiro do CCAS Conselho Científico do Agro Sustentável e Professor titular da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (FCA/UNESP), Ciro Antonio Rosolem, falando sobre as dores do crescimento do agro, e de como elas vêm sendo vencidas passo a passo. E, na seção “Estatísticas”, apresentamos os ótimos resultados que a indústria automobilística vinha obtendo, acompanhada pelos avanços da indústria de máquinas e equipamentos, mostrando que os esforços para retomada do crescimento econômico estavam seguindo no caminho certo.

REVISTA SIDERURGIA BRASIL Nº 159 – Agosto/2022
Em agosto, teve lugar o mais importante evento da siderurgia nacional. Promovido pelo Instituto Aço Brasil – depois de dois anos sendo realizado de forma virtual por conta da pandemia mundial e, pela primeira vez de forma híbrida, online e presencial –, foi realizado em São Paulo o Congresso Aço Brasil 2022. E, assim como nos anos anteriores, o Portal e a Revista Siderurgia Brasil foram um dos órgãos oficiais do encontro, que foi tema de uma edição exclusiva pré-congresso, inserida no hotsite do evento, o que aumentou exponencialmente sua visualização.

Nela, além de traçarmos uma fiel linha do tempo de como a siderurgia vinha se comportando ao longo do ano de 2022, buscamos ainda as visões de vários protagonistas do setor, apresentadas de maneira simples e objetiva.

E o destaque principal do Congresso foi a discussão de como deveremos direcionar esforços diante da chamada “Nova Ordem Econômica Mundial”, terminologia que promete revolucionar o comportamento do mundo por meio da transformação digital, não só das empresas como também dos serviços públicos e dos governos, independentemente de suas ideologias políticas.

Assim, fomos buscar a palavra de um especialista no assunto, o CEO da Corporate Venture Builder Govtech Dome Venture, com formação na International University of Monaco, Diogo Catão, que além de professor universitário é consultor e tem mais de dez anos de experiencia no ecossistema de startups, a fim de trazermos aos nossos leitores algumas pistas daquilo que iremos enfrentar, e de como devemos nos preparar para um futuro que já chegou.

Na mesma edição, trouxemos a notícia da aquisição bilionária da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) pela ArcelorMittal, a mais nova siderúrgica construída na América Latina, que tem um enorme potencial de desenvolvimento, e, ainda, um artigo técnico muito esclarecedor assinado pela Red Bud, uma das parceiras da Revista Siderurgia Brasil no exterior, falando sobre os processos de nivelamento de materiais de alta resistência.

REVISTA SIDERURGIA BRASIL Nº 160 – Setembro/2022
Essa edição foi recheada de atrativos muito especiais. De saída, trouxemos a matéria de cobertura do Congresso Aço Brasil 2022, que assistimos na íntegra. Nela, expusemos claramente a preocupação da indústria do aço – não só a brasileira, como também a manifestada por vários convidados do exterior presentes ao evento – com os processos de fabricação, com o objetivo de torná-los cada vez mais “limpos”, em busca da descarbonização total. Há vários protocolos assinados nesse sentido, tanto em âmbito nacional quanto em escala mundial. E muitos desses avanços já foram retratados em várias reportagens da Revista Siderurgia ao longo de 2022. No encontro promovido pelo Instituto Aço Brasil, diversos representantes do governo mostraram os relevantes avanços já conquistados pelo Brasil nessa direção, registrando a disposição das autoridades de apoiar esse tema, ainda que saibamos que há muito caminho a ser trilhado pela frente.

Destaque da edição foi ainda a entrevista exclusiva que realizamos com o novo presidente do Conselho de Administração da Abimaq, Gino Paulucci, líder da entidade que representa os produtores de máquinas e equipamentos, que nos deu uma panorâmica dos avanços realizados até agora e daquilo que podemos esperar do futuro.

Ainda acerca do tema acima, abordarmos a proposta do retrofiting, dinâmica que deve ser levada em consideração na hora de pensar não só em termos de produtividade, como também no que diz respeito às estratégias de investimentos das empresas da cadeia do setor siderúrgico, quando estas se veem diante da alternativa de comprar máquinas e equipamentos novos, ou de modernizá-los, por meio de reformas que os atualizem, a fim de estender sua vida útil. Falamos sobre tema em uma reportagem especial, muito comentado e elogiado pelos nossos leitores.

Como destaque, publicamos um artigo assinado pelo nosso parceiro de longa data Claudio Flor, presidente da Divimec, externando sua preocupação com a qualificação da mão de obra brasileira no que diz respeito à operação das máquinas do futuro, no qual, ainda, ele nos deu uma série de dicas de como as nossas autoridades podem contribuir e devem proceder para interceder positivamente nesse sentido.

Finalmente, na edição de setembro da Revista Siderurgia Brasil, fizemos um relato da nossa participação na Intermach 2022, tradicional feira de máquinas realizada com enorme sucesso na cidade Joinville/SC, que bateu recordes de expositores e de público neste ano.

REVISTA SIDERURGIA BRASIL Nº 161 – Outubro/2022
É inegável que os tubos de aço, assim como o próprio aço, estão presentes na vida das pessoas. Desde os aparelhos ortodônticos, que estão na boca de milhões de jovens e também dos não tão jovens – que, em sua maioria, são produzidos a partir de microtubos de aços especiais, assim como as próteses colocadas em vários quadris ou joelhos das pessoas –, até a poltrona que você está sentado agora e o veículo que você usa –, vários milhões de outros produtos têm em comum a utilização de tubos de aço na sua fabricação.

Dada a relevância desse segmento, dedicamos a edição de outubro da Revista Siderurgia Brasil aos tubos de aço. E a melhor forma que encontramos de fazer isso, foi falando com produtores de várias partes do Brasil desses importantes itens, nas suas mais diversas apresentações.

Assim, entrevistamos Frank Bolmann, da Tuper, empresa do Sul do país; Ângela Gravia, da Gravia, tradicional produtora da Região Central do Brasil; José Antônio Pauleschi, da Dagan, companhia situada na Grande São Paulo; Marcelo Milochi, da Aços Vic, especializada na produção de tubos trefilados, também de São Paulo; e Gunter Zikeli, CEO da Zikeli, a principal produtora brasileira de equipamentos para conformação de tubos e perfis.

Nesta edição, mais uma vez, nosso parceiro Claudio Flor, presidente da Divimec, nos brindou com um artigo técnico de alta qualidade, falando sobre os aços de alta resistência e baixa liga, ambos produtos não só da atualidade, como também do futuro. E para homenagear o Dia Mundial da Ciência e Tecnologia, comemorado em 16 de outubro, fomos colher a visão de um especialista, o professor da Fundação Vanzolini e Poli-USP, Marcos Barreto, que há 20 anos trabalha em pesquisas com robôs sociáveis, computação afetiva e arquitetura de sistemas. E não poderia ser diferente: tudo que foi inventado no mundo desde a primeira ferramenta feita de ossos pelos nosso ancestrais, até os super atuais microchips presentes em quase tudo que utilizamos foi objeto da intervenção da ciência e da tecnologia.

REVISTA SIDERURGIA BRASIL Nº 162 – Novembro/2022
No final de outubro deste ano, a gigante Usiminas comemorou 60 Anos de operação. E o fato, além de ser celebrado, não poderia passar em branco, uma vez que mais do que uma importante data institucional da empresa, este foi também um icônico marco da competência da siderurgia brasileira e mundial quando se fala na produção de aços de alta qualidade.

Com base em dados históricos da companhia, nessa edição da Revista Siderurgia Brasil montamos uma linha de tempo destacando todos os pontos principais dessa trajetória de sucesso, até os dias de hoje, concluindo com uma entrevista exclusiva com o novo presidente executivo da Usiminas, Alberto Ono, que nos falou sobre o atual momento da empresa, e de quais são as grandes novidades dela no futuro.

Nossa edição de novembro também foi dedicada ao tema da distribuição de aços, importante segmento da cadeia siderúrgica, uma vez que funciona não só como bolsão regulador no fornecimento da liga às empresas de menor porte, que não têm como se abastecer diretamente nas usinas, como no abastecimento das empresas maiores, quando há necessidade de um complemento de suprimento.

Mais do que isso, nos dias de hoje, as distribuidoras se transformaram em verdadeiros pré-fabricantes, porque, a cada dia que passa, aumenta o número de consumidores que exigem produtos mais bem elaborados, já integrando com cortes especiais, dobras, furos ou serviços customizados. Assim, conversamos com o René Kahler, diretor de Vendas Regionais da ArcelorMittal, que nos contou como é feita a capilaridade da distribuição de seus produtos por meio das lojas de varejo. E, conversamos também com Carlos Loureiro, presidente executivo do INDA, entidade que representa entre de 60% a 70% da distribuição de aços planos no Brasil. Finalmente, demos uma boa repassada no que foi o ALACERO SUMMIT 2022, um evento realizado no México pela Alacero, tratando de assuntos relacionados ao aço em toda a América Latina.

REVISTA SIDERURGIA BRASIL – nº 163 – Dezembro/2022
Nesta edição que fecha o ano de 2022 – e que vocês estão lendo na tela de seu computador, tablet ou celular –, além desta retrospectiva, trazemos uma entrevista exclusiva com Claudio Flor e Maicon Flor, respectivamente CEO e Diretor Comercial da Divimec, principal produtora de máquinas e equipamentos para processamento de produtos siderúrgicos no Brasil.

Nela, falamos ainda dos dados apresentados na última coletiva de Imprensa do Instituto Aço Brasil em 2022, na qual seu novo presidente do Conselho, Jefferson De Paula, classifica o ano como excelente para a siderurgia nacional, bem como das excelentes perspectivas para o futuro, a partir da contabilização dos vultosos investimentos que estão programados para os próximos anos.

E, é claro, aqui vocês vão encontrar ainda as estatísticas e as demais seções com as quais estendemos nossa comunicação com a grande comunidade de profissionais do nosso setor, que temos a honra e o orgulho de vermos, de forma crescente, a nos acompanhar.

Sim, olhando para a frente, vislumbramos um 2023 com grandes desafios. Mas, com toda a certeza, será também um ano de grandes oportunidades para todos aqueles que estão dispostos a lutar. Então, Feliz Ano Novo, com muitas boas e novas realizações para todos!