Um pouco diferente do que havia sido previsto pelo Presidente do Conselho Jefferson De Paula e pelo Presidente Executivo Marco Polo de Melo Lopes do Instituto Aço Brasil, na reunião com a imprensa realizada em dezembro, a siderurgia brasileira fechou o ano com uma queda na produção de 5,8% com uma produção total de 33.972 milhões de toneladas, contra 36.071 registrada em 2021.

No mês de dezembro houve uma produção de 2,5 milhões de toneladas, menor em 5,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Também a produção de semi acabados foi menor em relação a dezembro de 2021, em 12,3% a menos, com um total de 761 mil toneladas.

No tocante às vendas internas recuaram 1,6% frente ao apurado em dezembro de 2021 e atingiram 1,4 milhão de toneladas. Mas em relação previsão daquela reunião que era de 20.189 milhões de toneladas, o número foi um ligeiramente maior, pois atingiu em 2022, o total de 20,3 milhões de toneladas. Ainda sim,  o mês de dezembro representou uma queda em relação ao ano anterior de 1,6%.

O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 1,7 milhão de toneladas, 1,9% inferior ao apurado no mesmo período de 2021.

As exportações também não se deram bem em dezembro pois foi registrado um total embarcado de 945 mil toneladas, ou US$ 823 milhões, o que resultou em queda de 30,2% em ambos os casos na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2021.

Já considerando o período cheio do ano (janeiro a dezembro) atingiram 11,9 milhões de toneladas, ou US$ 10,9 bilhões. Esses valores representam, respectivamente, aumento de 8,8% e de 16,4% na comparação com o mesmo período de 2021.

E finalizando as importações de dezembro de 2022 foram de 338 mil toneladas e de US$ 439 milhões, um aumento de 9,6% em quantum e de 10,1% em valor na comparação com o registrado em dezembro de 2021. E no comparativo do ano as importações alcançaram 3,3 milhões de toneladas com uma redução de 32,9% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 4,8 bilhões e recuaram 3,2% no mesmo período de comparação.

Já em relação ao ICIA, índice que mostra a confiança dos empresários no futuro da atividade ele recuou pelo terceiro mês consecutivo, atingindo agora 37,6 pontos, um dos menores patamares desde que a série histórica foi criada em 2019.

Ele é um indicador de expectativas para os próximos 6 meses e seu resultado demonstra apreensão na siderurgia nacional.

Fonte: Instituto Aço Brasil