Segundo os dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil, foram produzidas no mês de julho, 2,7 milhões de toneladas o que representou uma queda de 4,7% em relação ao apurado no mês de julho do ano passado.

No acumulado do ano agora temos uma produção nos primeiros sete meses do ano de 18,6 milhões de toneladas que representa um recuo de 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em julho também foi registrado um recuo nas vendas internas de 8,4% em relação ao ano anterior.

E no acumulado de janeiro a julho observamos vendas internas de 11,3 milhões de toneladas, com uma redução de 5,2% quando comparadas com igual período do ano anterior.

Já no Consumo Aparente foi registrado um ligeiro crescimento de 0,8% em relação ao ano passado, com 2 milhões de toneladas.

Este crescimento no Consumo Aparente deu-se principalmente pela maciça entrada de aço importado que foram de 481 mil toneladas e de US$ 547 milhões, um aumento de 78,5% em quantum e de 33,2% em valor na comparação com o registrado em julho de 2022.

No acumulado as importações alcançaram 2,7 milhões toneladas até julho de 2023, um aumento de 48,4% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 3,3 bilhões e avançaram 21,8% no mesmo período de comparação.

Houve queda também nas exportações que em julho foram de 828 mil toneladas, ou US$ 736 milhões, o que resultou em queda de 13,8% e de 28,9%, respectivamente, na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2022.

E completando a série no acumulado também houve um recuo já que a as exportações de janeiro a julho de 2023 atingiram 7,1 milhões de toneladas, ou US$ 6,2 bilhões. Esses valores representam, respectivamente, redução de 6,2% e de 10,6% na comparação com o mesmo período de 2022.

Também foi divulgado o Indice ICIA – Índice de Confiança da Indústria do Aço, que é uma pesquisa feita junto aos CEOs das usinas filiadas ao Instituto e que mostra o grau de expectativa em relação ao futuro. No levantamento deste mês foi apurado um ligeiro crescimento de 0,5 pontos, saltando de 44,1, para 44,6 pontos sem contudo alcançar a marca dos 50 pontos que é o indicador de que passou-se a acreditar no crescimento.

Fonte: Instituto Aço Brasil