“Como será amanhã? Responda quem puder”
Para quem gosta da boa música popular brasileira, vai se lembrar da fantástica Simone, cantando com toda a graça estes versos que ela eternizou.
Esta música foi criada em 1978, mas fez muito sucesso a partir de 1983 com esta gravação da Simone, e até hoje faz muita gente cantar e dançar logo nos primeiros acordes.
Mas usamos este “gancho musical” para trazer a questão dos dias de hoje.
“Como será amanhã?”
Será que existe alguém em todo mundo que tem a capacidade de responder a esta pergunta?
Para aqueles que acreditam em Deus, Ele é o único que tem a resposta. Para todos os demais seres humanos as respostas são só “achometros”.
Os noticiários econômicos dão conta de que o PIB mundial deve cair mais do que 5% em 2020. Quanto é isto? Não dá para dimensionarmos o tamanho deste pesadelo em números. Empregos, investimentos, planos, metas etc. Não há mais nada.
E no Brasil? Não somos exceção e também os 5% de queda do PIB, já “chutados” são números modestos diante do tamanho do problema que temos pela frente.
Mas a questão não é só econômica!
Existem os problemas da saúde publica, das escolas com seus anos letivos inacabados, no esporte até os Jogos Olímpicos que até pouco tempo era algo impensável de serem alterados estão suspensos sem data marcada para a sua realização.
E as questões políticas? Além dos atritos diários que temos visto em âmbito interno e que não se sabe como vai acabar, nos EUA o mais importante país ocidental mundial tem eleições presidenciais marcadas para daqui há alguns meses. Qualquer resultado impactará no mundo.
Voltando para o Brasil. E as eleições municipais deste ano. Vão acontecer? Em que condições se realizarão?
Estamos em abril e a quarentena não tem prazo para acabar. Será em maio? Talvez junho?
Após a quarentena com a chegada do inverno e com a maior incidência de doenças em pessoas de risco, ou aquelas com mais de 60 anos, estes estarão livres para a circulação. Ou se estende para mais adiante?
Como será amanhã?
Não há quem possa responder.
Editor-Chefe e Diretor de Jornalismo da Revista Siderurgia Brasil e do Anuário Brasileiro de Siderurgia.
Jornalista com mais de 30 anos de carreira, vencedor de diversos prêmios na categoria, Henrique Pátria é uma das figuras mais proeminentes no mercado da siderurgia nacional.
Aguardo seu comentário ou sugestão: henrique@grips.com.br
