Grupo NLMK aposta na criatividade e na inovação com foco na sustentabilidade para vencer e superar crises, como esta da pandemia da COVID-19.

Marcus Frediani

Com a pandemia do novo coronavírus, alguns setores, como o de siderurgia, sofreram impactos imediatos e avassaladores. Algumas estimativas de órgãos internacionais já preveem quedas mínimas de 20% no consumo aparente do aço em 2020. E, para piorá-lo ainda mais, a siderurgia deverá ser impactada também pela escassez de matéria-prima gerada pela interrupção na produção de mineradoras ao redor do planeta.

“Em meio ao cenário de incertezas, a sustentabilidade surgiu em torno dos anos 70 como fruto das grandes inovações tecnológicas e industriais do momento. Logo, é quase impossível falar de sustentabilidade sem levar a inovação em consideração. Do ponto de vista prático, é absolutamente normal manter um negócio tradicional, como é a fabricação de aço, mas ainda assim, as siderúrgicas devem investir em recursos inovadores que possam propiciar melhoria nos processos de gestão e qualidade dos produtos, por exemplo”, explica Paulo Seabra, diretor geral da NLMK South America Sales, empresa que integra um dos mais eficientes sistemas integrados de aço do mundo.

Novas capacidades

Com efeito, num setor cada vez mais competitivo como é o da siderurgia, criatividade e inovação nas ações voltadas ao meio ambiente e ao desenvolvimento social, criam perspectivas amplamente encorajadoras, inclusive no que também se refere à saúde financeira das empresas, o que é o pilar do desenvolvimento econômico.

“Hoje em dia, há uma série de abordagens para incentivar a inovação para a sustentabilidade dentro das organizações, como a que adotamos no Grupo NLMK, ao estabelecer metas desafiadoras, que incluem alcançar objetivos de desenvolvimento sustentável e contribuir para a conservação ambiental e o bem-estar da comunidade, sempre alinhados aos interesses econômicos de longo prazo”, destaca o diretor geral da empresa, que desde o ano 2000, conta com um programa que já implementou cerca de 200 projetos para modernizar as instalações de produção existentes. Foram US$ 5 bilhões em investimentos, dos quais mais de 10% destinados a projetos ambientais.

“Quando ponderamos a importância do aço no nosso dia a dia com a imensa capacidade da indústria siderúrgica de inovar e se manter sustentável, podemos concluir que o setor sempre terá forças para superar a ocorrência de crises, como esta da COVID-19. Em face a cenários imprevisíveis e não favoráveis, o setor terá que aprender a se adaptar no curto prazo e, caso necessário, a tomar medidas drásticas para atravessá-las”, finaliza Paulo Seabra.