“Cinquenta anos em cinco”

Esta famosa frase foi o slogan de Juscelino Kubitschek de Oliveira que foi o Presidente da República do Brasil entre os anos de 1956 a 1961.

Não sei ao certo quanto ele cumpriu ou quanto fracassou em seu intento. A história tem registrado que em seu mandato foi construída Brasília uma das mais modernas e funcionais cidades do mundo e instalou-se no Brasil em 1959, a primeira indústria automobilística abrindo espaço para um setor que hoje é uma das locomotivas de nosso desenvolvimento.

Mas por que estamos fazendo esta seção “vintage” ou “retrô”  em nosso Blog?

Porque nos últimos dias muitos empresários que evidentemente estão entre os mais otimistas usam a frase: “Fazer em seis meses o que deveria ser feito em um ano”.

Estamos saindo de um período dos mais obscuros em diversos setores de nossas vidas tanto no particular como no empresarial.  

Ficamos trancafiados em uma quarentena que até hoje ninguém sabe ao certo se era necessária, uma em outros países que não adotou este procedimento e  com um melhor controle dos infectados foram colhidos resultados melhores que o nosso.

A economia parou e o governo de forma meio atabalhoada socorreu às pessoas com maior vulnerabiidade e parcialmente ajudou as empresas com adiamento de impostos, novas linhas de crédito, assumiu parte dos salários etc. Cabe uma ressalva: Nem tudo funcionou como estava no papel e sobram reclamações que não posso julgar serem justas ou injustas.

Infelizmente voltaram os casos de policia por desmandos, propinas e corrupção depois que o Poder Judiciário decidiu dar aos governadores e prefeitos, o direito de contratar ou comprar sem nenhuma fiscalização por conta do estado de calamidade decretado itens essenciais para combate à pandemia. Empresas fantasmas, desvios,compras desnecessárias e algumas que ainda não cegaram. Enfim foram alguns milhões ou bilhões de nossa já combalida economia pelo ralo mais uma vez.

No entanto no campo empresarial temos visto uma vontade e um esforço que sem dúvida será muito benéfico para nosso Brasil.

Vocês verão no próximo número da revista Siderurgia Brasil, edição de julho que há um movimento no sentido de mudanças para melhor. Além da vontade,  todos os números de vários setores de junho foram superiores ao esperado e em julho nas medições até aqui disponíveis a surpresa será maior ainda.

Há ainda uma lei que nunca será revogada. “Se há uma demanda reprimida, vamos correr para atendê-la”   

Terminamos com uma frase do próprio Juscelino.

“O otimista pode até errar, mas o pessimista já começa errando”.

O futuro dirá como foi.